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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Turn Up The Music #1


Hoje decidi trazer uma rubrica nova ao blog e falar sobre algo que acho que nunca aqui falei, e que gosto bastante: música. Nesta rubrica, que vos vou tentar trazer pelo menos uma vez por mês, vou-vos apresentar as minhas músicas do momento. Existem várias rubricas desse género pela blogsfera fora mas eu decidi criar a minha própria rubrica para dinamizar mais o blog. 
Portanto, aqui estão as músicas que escolhi desta vez:

High By The Beach by Lana Del Rey
Não podia começar sem ser por uma das minhas cantoras favoritas e a sua mais recente música. Já sou fã da Lana desde que ela se tornou famosa com as músicas Video Games e a Born to Die, e desde aí que a minha adoração por ela só tem crescido. Quando ouvi esta música pela primeira vez fiquei logo viciado e com o refrão a passar na minha cabeça a toda a hora, e é assim que eu sei que gostei duma música. Quando mesmo apesar de só a ter ouvido uma vez, já me viciei. 


Open Season by Josef Salvat
Se há um defeito que eu tenho é o facto de me ser difícil conhecer novos artistas. Não porque não os encontre ou ouça falar deles, mas tenho muito a mania de ouvir sempre os mesmos cantores e bandas. E quando eventualmente conheço alguém novo é porque a música está na moda ou porque passa na rádio. E isto chateia-me porque esta música é a prova de que existem imensos cantores talentosos e com músicas extraordinárias que eu estou a perder. 
Quando ouvi a primeira vez falar desta música foi no blog The Ghostly Walker e o Ricardo falava de como o videoclip era genial e diferente. E eu lá decidi ver e não só adorei a música como ele tinha razão: o videoclip está genial! Vejam vocês mesmos e não sejam como eu. Deem oportunidade a grandes talentos, como o Josef Salvat, que por aí andam.


Runaway by AURORA
Indo um bocado na vibe da música anterior, esta também descobri assim ao calhas (mais propriamente no vídeo de anúncio da chegada da HBO a Portugal) e fiquei logo apaixonado. A música ficou-me na cabeça e lá fui ouvir a versão completa. E ainda bem porque os 30 segundos de música daqueles 4 minutos completos não são nada. Agora tenho mesmo de procurar mais músicas da AURORA porque a voz dela é espetacular. Fez-me lembrar a de alguém que eu não me lembro (tem uns ares da Florence Welch mas não era ela).


Black Magic by Little Mix
Esta é capaz de ser a música mais pop que vos trago hoje mas não posso evitar não gostar dela porque é mesmo, mesmo gira. Já é costume eu gostar bastante das músicas das Little Mix, apesar de não ser grande fã delas. Não tenho nada contra elas! Aliás, acho que elas são um bom exemplo para muitas raparigas porque as músicas delas acabam por transmitir ali um mensagem muito boa (a Little Me tem uma das letras mais bonitas que me lembro). E talvez por isso, acabo sempre por gostar das músicas delas e esta não foi exceção. Então ao fim de ver o videoclip, ainda passei a gostar mais dela. Julgem-me.

domingo, 26 de julho de 2015

Filmes| Magic Mike (2012) e Magic Mike XXL (2015)

Como vi estes dois filmes há pouco tempo e, obviamente, um é a sequela do outro, decidi fazer uma opinião conjunta dos dois. Primeiro vou falar sobre um e depois sobre outro e depois compará-los.

Portanto, já queria ver este filme há algum tempo por causa de todo o alarido à volta dele. Como o segundo filme estava para sair decidi finalmente vê-lo e devo dizer que não desgostei. Tem uma história bastante interessante, por detrás de toda aquela cena dos stripers masculinos e danças sexys, que até resultou bem, na minha opinião.
O filme foca-se essencialmente no Mike (Channing Tatum) e no Adam (Alex Pettyfer). Quando se conhecem, num trabalho de construção de telhados o Mike percebe que o Adam está a precisar de ganhar dinheiro e convida-o a ir conhecer o seu lugar de trabalho. Já lá desfia-o a tentar ele próprio a subir ao palco e hmm... encantar a audiência  (não sei como dizer isto de outra maneira, so sorry). O Adam acaba por gostar, talvez por ser algo simples e que lhe dá prazer. Além disso, percebe que pode vir a ganhar imenso dinheiro e aceita o emprego.
Durante o filme vamos vendo o desenvolvimento da história destas duas personagens. Conhecemos também a irmã do Adam, a Brooke, que é um bocado contra este novo emprego do irmão mas que cria uma espécie de empatia com o Mike.
O Adam acaba por se deixar levar naquela vida e fica cego pelo dinheiro e pela luxúria que a vida que passou a ter lhe proporciona.
Além destas personagens o filme também nos apresenta o Dallas, que é como que o dono do bar, assim como outros stripers como o Ken, o Richie, o Tarzan e o Tito. O que acho faltou neste filme foi mostrarem mais destas personagens que acabaram por ficar em segundo plano (alguns deles pareciam mesmo só meros figurantes).
Não há muito mais a falar sobre este filme. É um filme com um ritmo parado, tirando as partes de danças, mas que se vê bem. Gostava que tivessem se focado um pouco nas personagens secundárias.

Classificação: 6/10

Quanto ao segundo filme devo dizer que gostei mais do que do primeiro porque acho que tivemos um pouco mais de tudo. Houve desenvolvimento das personagens secundárias, conhecemos mais do passado do Mike, tivemos mais danças (e pude finalmente perceber o porquê de toda a gente achar que o Channing Tatum dançava imenso porque sim neste filme vimos isso) e tivemos um romance pelo qual eu torci.
Este filme passa-se uns anos depois do primeiro e é como que o regresso temporário do Mike ao grupo e às danças sexys (acho que soa melhor do que estar a dizer striptise). Ao início nem ele próprio se apercebe do quantos saudades tinha dos seus amigos/ colegas/ companheiros, assim como da vida que tinha. Mas quando se voltam a reunir para irem a uma "competição" de grupos de male entertainers (quem viu o filme vai perceber a referência hahaha), o Mike percebe mesmo que acima de tudo ele gostava do que fazia. 
Como já disse pudemos conhecer melhor os outros personagens secundários, principalmente o Richie (Joe Manganiello), que é quem protagoniza as cenas mais hilariantes do filme, assim como o Ken (Matt Bomer), que mesmo assim sinto que podíamos ter conhecido melhor e que tinha algo que podia ter sido explorado e nem foi referido no filme. Acho que fico ao critério e à imaginação do público, o que eu não gostei. Pode ser que se fizerem outra sequela explorem isso.
Além disso o filme apresenta-nos novas personagens femininas das quais destacamos a Rome, uma mulher do passado do Mike e que gera uma casa de male entertainers (não consigo parar, desculpem); a Zoe (Amber Heard), que é o novo interesse amoroso de alguém (mas que acaba por não ter o devido destaque, whaaaaaaaat?); um grupo de amigas "liderado" pela Nancy (Andie MacDowell), que tem um papel muito interessante no filme com o Richie; e, finalmente, a Paris (Elizabeth Banks), que aparece só no final mas que como sempre consegue ser hilariante (a atriz, não a personagem porque só a conhecemos neste filme).
Não sei o que mais dizer sobre este filme sem dar spoilers. Digo só isto: se gostaram do filme (muito ou pouco), vejam o segundo porque acho que não se vão arrepender. Nem que seja pelo fantástico desempenho do Channing Tatum a dançar. Quem me dera, fogo!

Classificação: 7/10

Comparando então os dois filmes, como já disse gostei mais do segundo porque acho que teve mais ação e deu mais destaque ao que/ a quem devia dar. A nível da história em si do filme, o primeiro é melhor porque no segundo acontecem umas cenas a seguir às outras e acabaram por fechar certas histórias começadas no primeiro filme muito rápido e sem sentido (o que me chateou bastante). 
Se quero um terceiro filme? Sim, pode ser, desde que se foquem em pontas soltas dos filmes anteriores e não comecem novas histórias quando não terminaram outras do filme anterior. Não é uma "série" de filmes que adore, são apenar pequenos entertainers.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Filmes| Cidades de Papel (2015)

Se havia filme que eu estava entusiasmado para ir ao cinema ver este verão era sem dúvida o Cidades de Papel. Primeiro porque quando vi o trailer, ainda antes de ler o livro ou sequer saber do que se tratava, fiquei logo entusiasmado. Segundo porque ao fim de ler o livro e este se ter tornado logo num favorito (se não mesmo O favorito), a ansiedade para ver o filme era ainda maior. E terceiro porque estava mesmo curioso para saber como a Cara Delevingne e o Nat Wolff se saíam como Margo e Quentin, respetivamente. Mais até a Cara porque ler o livro fez-me não sei porquê gostar dela (também da personagem dela, mas estranhamente dela) e como nunca a tinha visto como atriz, estava muito curioso.
O filme começa quando a Margo se muda para a casa à frente da do Q. Desde esse momento, ele sabe que a sua vida vai mudar para sempre. Quando eram pequenos, os dois eram grandes amigos mas aos poucos afastam-se, acabando por se tornar meros conhecidos. Até que numa certa noite, já eles estão no último ano do secundário, ela vem-lhe bater à janela e pede para ele ir numa aventura com ela. Como o Q não é um rapaz muito confiante, ao início está reticente mas acaba por aceitar. Mal ele sabe que ao fim dessa noite incrível e inesquecível, Margo desaparece. Desaparece mas deixa para trás pistas que podem ou não levar Q ao seu atual paradeiro. Ele não sabe se vai ou não encontrar Margo, mas ele não pode desistir, não fosse ela o grande amor da sua vida. 
Eu adorei, adorei o livro e estava com altas expectativas para este filme. Altas mesmo. No ano passado adorei A Culpa é das Estrelas, que também é um dos meus livros favoritos e achei que este filme tinha tudo para resultar tão bem como ele. Mas enganei-me. Fico triste de pensar assim mas este filme não esteve muito à altura do filme. O que me deixa super chateado e frustrado e só me apetece bater nas pessoas que escreveram o guião! Ok, umas pequenas mudanças podem resultar, mas mudarem cenas importantes do filme, isso não, por favor!
Vamos por partes:
Achei que o filme passou rápido demais. E não no sentido de "Oh foi tão bom que nem dei por o tempo passar". Foi mais do género de passarem de umas cenas para as outras super rápido. Eu percebo que o tenham de fazer porque nunca conseguiriam andar ao ritmo do livro dada o "curto" tempo que o filme tem de ter. Mas podiam ter sequenciado as cenas de forma a dar tempo das pessoas perceberem o que ia acontecendo e puderem digerir as novas pistas encontradas pelo Q e os amigos. Acho que acabou por tornar as coisas confusas. 
Falando das mudanças, houve algumas que resultaram muito bem. Não vou dizer propriamente quais porque assim dou spoilers. Dando só um exemplo, durante a viagem que eles fazem mais no final do filme mudaram pequenos pormenores que eu gostei e que não incomodaram de todo. MAS, MAS E AQUI SÓ ME APETECE GRITAR, odiei, odiei, odiei o facto de mudarem o final. No fundo vai dar ao mesmo, ok, eu percebo, mas o final do livro é tão bonito e eu adorava que o tivessem feito no filme. Eu gostaria do final do filme, se não tivesse lido o livro. Não percebo, a sério. Eu sinto que acabam por não fazer justiça ao livro e acreditem que 60% das pessoas que vão ver o filme leram o livro. Ou mesmo que fossem só 5%, acho que quem leu o livro e gostou do que leu e espera ver uma boa adaptação ficou desiludido.
No entanto, nem tudo foram más coisas e o filme foi salvo na minha opinião principalmente pela personagem do Austin Abrams (o Ben) que é simplesmente hilariante. Eu gostei dele no livro mas adorei-o no filme. Não há como explicar, vocês têm de ver para perceber. Além disso, houve um cameo no filme muito, muito bom e que muita gente (pelo menos eu e a sala de cinema onde eu estava) não estava nada à espera e não sabia sequer que ia acontecer. E estas cenas sabem-se, acaba sempre por vazar informação. Parabéns aos produtores por não revelarem nada! Foi uma excelente surpresa! (Literalmente toda a sala de cinema gritou "Ahhhhhhh!! Oh meu Deus!"). Ainda houve outra cena que eu gostei bastante que foi quando o Q, o Ben e o Radar cantaram a música do Pokémon, numa cena já mais a meio do filme porque além de ter sido super engraçada, foi inesperada (já que no livro isto não acontece) e consegue cativar o público porque muitos de nós (geração de 90) cresceu a ver Pokémon e consegue relacionar-se bem com as personagens naquele momento.
Quanto à prestação dos protagonistas devo dizer que gostei como sempre do Nat Wolff. Acho-o um excelente ator e sem dúvida que ele foi uma das grandes partes do filme. Quanto à Cara, eu gostei. Acho que este deve ter sido o primeiro papel assim grande de cinema dela e estávamos todos um bocado ansiosos para ver como se saía. E acho que para a personagem da Margo resultou bem. Claro que podiam ter arranjado alguém que tivesse mais experiência mas fisicamente ela é a minha Margo, e já por isso me dou por feliz.
Não quero de todo desencorajar-vos de ver o filme porque nem todos temos os mesmos gostos e eu fui com vários amigos e pude ter vários pontos de vista. Eu e duas amigas que lemos o livro à pouco tempo ficámos desiludidos. Mas outras três amigas que também leram o livro mas já 1-2 anos gostaram imenso. Mais até que do A Culpa é das Estrelas
Falando disso, não vão para a sala de cinema com a esperança de verem algo parecido com o A Culpa é das Estrelas, no sentido de verem um drama com romance. Não, este filme é muito diferente dele. Sinceramente, a única coisa em comum é o Nat Wolff, que aparece nos dois porque de resto são filmes opostos. O Cidades de Papel é um filme de descoberta, de aventura, de aprendizagem, de desilusões, de mistério, etc. E foi isto que me cativou tanto no filme como no livro. No entanto, para mim o livro resultou bem melhor.
Irrita-me imenso que o filme possa ter sido bem melhor e não o foi muito graças ao guião. Mesmo assim nada disto mudou a minha opinião do livro. Apenas me ensinou que a partir de agora vou com 0 expectativas para filmes adaptadas de livros.

Classificação: 8/10

domingo, 12 de julho de 2015

Filmes| Stuck in Love (2013)

Trailer | IMDb
Uma das minhas melhores amigas recomendou-me ver este filme, sem qualquer reserva. Para ser sincero nunca tinha ouvido falar dele, o que é de estranhar pois a maior do elenco são atores de que eu gosto bastante e relativamente conhecidos. No entanto, tenho ideia de já ter visto imagens de algumas cenas pelo Tumblr. 
Ao fim de ver o trailer fiquei bastante interessado no filme.Decidi então vê-lo e  tenho de admitir que estou um bocado desiludido. Não porque o filme tenha sido mau, porque não foi, mas sinto que não era bem o que eu esperava encontrar.
O filme conta a história de uma família, cujos os pais estão divorciados, sendo que o filho vive com o pai e a filha está na universidade (que eu me lembre não falam de onde ela vive, por isso, deduze que esteja nalguma residência ou assim). Durante todo o filme vamos acompanhando a vida amorosa de todos eles e como eles lidam com erros do passado.
A mãe, Erica, trocou o marido por outro homem mais novo que ela, com quem vive agora. Isto fez com que se distanciasse um pouco dos filhos, principalmente da filha, que foi quem descobriu esta relação secreta.
O pai, Bill, é um famoso escritor e pensaríamos que ele conseguiu seguir em frente ao fim de descobrir a traição da mulher, mas não. Ele continua apaixonado e tem esperança de que um dia ela ainda volte para ele. Apesar disso, ele próprio arranja, digamos uma "distração" para suportar o sofrimento que sente.
O filho, Rusty, é um apaixonado por Stephen King. Tornou-se um rapaz um bocado reservado devido às complicações da sua família. Um dia repara numa rapariga na sala de aula que o encanto e que o inspira: Kate. Inicialmente ela parece não reparar nele, visto que já tem alguém na sua vida, mas ao longo do filme a relação deles desenvolve-se
E finalmente, temos a fiha, Sam, que seguiu os passos do pai e conseguiu escrever um livro e que está prestes a ser publicado. Tal como Rusty, Sam tornou-se um pouco diferente devido à separação dos pais, e passou a encarar o amor como algo que não tem sentido e que não vale a pena lutar. Ela própria quando conhece um rapaz, está mais interessada no prazer do que na paixão.
Durante todo o filme, tudo isto que eu vos fui descrevendo (e que está no trailer do filme, por isso, não são spoilers) vai-se desenvolvendo e vemos que as personagens vão mudando e crescendo, aprendendo com os erros e passando a ver a vida com outros olhos.
Como já disse em cima, estava à espera de algo mais. Gostei do rumo que a história tomou e não houve nada que eu gostasse de mudar, mas acho que foi mesmo o ponto de partida da história que me fez logo não gostar de certas coisas.
Por exemplo, eu gosto imenso da Lily Collins; é uma das minhas atrizes favoritas. Mas o papel dela neste filme era horrível. Eu detestei, detestei mesmo a Sam porque, apesar de perceber o porquê dela ser assim, não concordei com 99% das atitudes dela durante o filme. Ela era tudo o que eu não gosto numa personagem: egoísta, arrogante, fria, etc. Claro que no final do filme percebemos que ela cresceu, e está diferente mas logo desde o início não gostei da personagem dela. O que me deixou bastante triste.
Se há algo que eu não gosto num romance é quando a relação começa de repente e parece que bastou uma pequena conversa para uma pessoa se apaixonar por outra. E isso aconteceu neste filme, o que foi outra coisa que me deixou bastante chateado. Claro que pudemos pensar que se calhar já existiam sentimentos escondidos, mas eu gosto de ver uma relação crescer aos poucos. Gosto que as pessoas se conheçam e depois então assumam uma relação. Obviamente não vou dar spoilers sobre que relação estou a falar (apesar de ser um bocado óbvio), mas apesar disto, foi a relação que mais gostei do filme, principalmente de como ficou tudo no final.
Comentei com a minha amiga, depois de ver o filme, que acabei por gostar mais da história do filme do que das personagens. O que é raro para mim. Acho que poucas foram as personagens que eu me consegui ligar e criar uma certa empatia. A minha favorita foi, sem dúvida, o Rusty porque acho que de todos foi o que consegui ser mais racional e humano. Além disso, é uma personagem bastante relacionável pois está na mesma faixa etária que eu e consigo entender mais os problemas dele, do que, por exemplo, dos pais dele. (nem vou falar dos problemas da Sam porque esses para mim, nem têm sentido -_-).
Com isto tudo não vos quero desmotivar de ver o filme. É um filme que lida com vários temas interessantes, não é só sobre amor. Com certeza que é um filme que atrai mais o público mais jovem, mas é um bom filme para se ver em família, também.

Classificação: 6/10

domingo, 5 de abril de 2015

[Séries] Glee - 6ª temporada

Glee - Temporada 6 (Trailer)
[Antes de mais nada queria pedir desculpa pela minha ausência mas como já disse imensas, imensas vezes eu sou super desleixado e muitas vezes não tenho tempo para vir aqui ao blog. O que me deixa muito triste porque eu adoro escrever e partilhar com vocês o que sinto/penso. E mesmo estas férias devia ter aproveitado para por algumas coisas em dia aqui mas se eu vos disser que estive sempre ocupado com isto e com aquilo, vocês acreditam? Mesmo aqueles dias em que eu tencionava estudar, acabava sempre por me aparecer outra coisa para fazer. E para ajudar tudo na 1ª semana de férias adoeci e então nem vontade para me mexer tinha. Para finalizar então, peço-vos mil desculpas por tudo e espero que me desculpem.]

Glee é capaz de ter sido uma das primeiras séries que eu vi a sério. Uma daquelas que eu acompanhava mal saíam os episódios. Era sem dúvida uma das minhas séries favoritas. Eu identificava-me e identifico-me um pouco com todas as personagens e os problemas que elas viviam. Esta é uma série que mostra o lado dos underdogs de uma escola. Aqueles que ninguém conhece e que por vezes são menosprezados pelos outros. Isso a juntar à música (outra das minhas coisas favoritas) foi o que me chamou a atenção na série e me fez/faz adorá-la.
No entanto, e quem vê a série sabe do que falo, a partir da 4ª temporada, a série deixou de perder o seu encanto. Não sei bem porquê mas comecei a sentir que a história estava a enrolar demasiado. Principalmente numa parte que eu estava super entusiasmado por se passar em Nova Iorque e por vermos como é a vida ao fim do secundário para alguém ligado ao mundo das artes performativas. Inicialmente eu culpava isto pelo facto da série se focar pouco nessa parte e mais na parte do secundário. Mas mais tarde a série foi focado só nesse parte e mesmo assim faltava algo. Claro que faltava a alma e a presença de uma das melhores personagens da série: Cory Monteith que interpretava a personagem do Finn Hudson. Para quem não sabe (o que me custa a acreditar), o Cory morreu no dia 13 de julho devido a problemas ligados à droga. A série perdeu uma das suas personagens bases e, na minha opinião, quem dava muita alma à série. Ele ainda apareceu em alguns episódios da 4ª temporada, mas a 5ª foi toda ela um desastre e nem me quero lembrar que ela existiu. O único episódio que vale a pena ver é o de tributo ao Cory/Finn. Esse sim é um episódio excelente mas super comovente. 
Vocês devem-se estar a perguntar "Mas então não ias falar da 6ª temporada?". Sim vou, mas queria enquadrar-vos um bocado em como eu me sentia em relação à série e às minhas expectativas quanto a esta temporada. Como devem perceber estas últimas eram super baixas e pensei muitas vezes se havia de ver, ou deixar na memórias o que de bom a série teve e não me desiludir com estes últimos episódios.
Acabei então por ver o 1º episódio e sabem que mais? Eu simplesmente adorei. Apesar de não ter sido o melhor da temporada, foi o suficiente para me chamar de novo a atenção e me fazer acabar de ver a série. 
Esta temporada esteve quase ali ao nível das primeiras 3. Faltou o Cory e algumas situações que aconteceram foram um pouco ou tanto estranhas. Mais parecia que estava a ver Awkward! Mas ao mesmo tempo gostei de outras situações que não estava nada à espera. 
Em termos de casais, houve tantas reviravoltas e damos por nós a torcer por um casal um pouco improvável mas que no fundo funciona bem. Os nossos habituais casais tal como a Britanny e a Santana (Britanna <3) e o Kurt e o Blaine, começam a série um pouco mal mas as coisas desenvolvem-se de tal maneira que no final ficamos com a sensação de que finalmente as coisas correram bem. 
O que ajudou a que este temporada acabasse por resultar na minha opinião foram as novas personagens. Se viram o trailer da 6ª temporada ou se já a viram, sabem que a Rachel decidi trazer de volta o Glee Club ao McKinley High e, por isso, são precisas novos alunos. Estes são poucos mas muito bons. Todos muito diferentes uns dos outros (como já é habitual) mas de tal forma interessantes que me fazem querer ver uma série só sobre eles. Não digo que os anteriores (a Marley, o Jake, o Unique, o Ryder, etc) fossem desinteressantes mas não sei porquê cansei-me deles facilmente e na 5ª temporada já nos o podia ver. E foi uma ótima opção trazer sangue novo. E o facto de nos os terem explorado muito, focarem-se mais no grupo base, tornou-os ainda mais interessantes. 
Falando agora da protagonista, a Rachel, devo dizer que vou ter imensas saudades dela. Ela sempre foi uma personagem que eu adorava e a Lea é uma excelente atriz e a força que ela teve para conseguir continuar a série mesmo depois do Cory ter morrido é de louvar. E nesta temporada vemos isso. A Rachel enfrenta imensas coisas, toma decisões erradas mas no fim acaba por conseguir tudo o que sempre desejou. E muito tem a agradecer aos seus amigos que sempre a apoiaram e a aconselharam a ser sempre ela própria (que é o lema da série).
Gostava ainda de dar uma opinião sem spoilers sobre os 2 últimos episódios da série que, saíram no mesmo dia, e marcaram então o fim da série.
O primeiro intitulado 2009 levou-nos 5/6 anos atrás quando o Glee Club estava prestes a se formar e os seus membros ainda não existiam. Não vou falar do episódio em si porque não quero dar spoilers, mas fiquei um bocado desiludido porque focou-se muito tanto no Kurt como na Rachel. No entanto, foi super interessante ver certas coisas que se passaram e que nenhum de nós tinha noção mas que no fundo marcaram as personagens naquela altura.
O segundo e último episódio da série (Dreams Come True) esse sim foi espetacular. Era impressão minha ou estava tudo a acontecer super depressa? Quando dei por mim, o episódio tinha acabado e eu tinha uma lágrima ao canto do olho. Neste episódio vimos qual o rumo da vida das personagens da série. A maioria das coisas já estávamos todos à espera mas houve ali outras que pelo menos eu fiquei de queixo caidíssimo. A última atuação essa sim foi onde me emocionei porque foi quando pudemos rever algumas personagens que já não víamos desde a 1ª e da 2ª temporada e mesmo a letra da música I Lived retrata bem tudo aquilo por o que eles passaram. De destacar também a música This Time cantada pela Rachel e escrita pelo Darren Criss (o Blaine da série), mostrando que ambos os atores/cantora/compositor tem imeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeenso talento.
Para terminar, devo dizer que de certa maneira estou triste por Glee ter terminado, agora que estava a ficar muito bom e super interessante. No entanto, tudo tem de ter um fim e Glee precisava de acabar agora ou corria o risco de voltar a ficar desinteressante, ser cancelada e não ter o fim merecido. 
É sem dúvida uma série que nunca vou esquecer e que sempre que estiver a sentir-me nostálgico vou rever os meus episódios e cenas favoritas. As músicas tenho-as sempre comigo e posso sempre voltar a este mundo que o Ryan Murphy criou e que me fez crescer enquanto pessoa. Obrigado, Glee!

[Desculpem a opinião ter ficado tão grande mas eu tinha tanto para dizer! E mesmo assim queria ter falado de outras coisas mas não queria dar spoiler! Comentem se quiserem falar sobre algo em específico que eu não tenha comentando.]